Enche o 🆒 de liberalismo e fica com essas ideias…
Passado o momento @marciasensitiva dando bronca, voltamos ao acolhimento 🤗
Nos relacionamos a vida inteira e o tempo todo; faz parte da natureza social humana. Com quantas pessoas você tem algum tipo de conexão em apenas 1 dia?
Naturalmente algumas relações serão mais efêmeras ou rasas, não temos tempo e nem energia para aprofundar todas as interações em uma sociedade precarizada e hiper conectada.
O problema é calcular previamente esse desprendimento de tempo e energia a fim de estipular se e quanto afeto entrega como resultado dessa equação.
Sabe a lista de ❌ e ✅ nos perfis de aplicativos de relacionamento?
Penso haver influência do sistema que vivemos, que estimula a acumulação e competição (rotulando-nos “vencedores” e “perdedores”); mas também do medo de errar e frustrar-se (por mais que possamos mitigar os efeitos).
O erro faz parte da experiência humana. Está dado e vai acontecer eventualmente.
Tentei encontrar quem disse “a expectativa é a mãe da frustração”, mas ironicamente (ou não) foi uma busca frustrada - talvez seja apenas um dito popular mesmo. De toda forma, não é evitar a criação de expectativas, pois são inerentes à nós. São criações da nossa mente, não características ou fatos do outro.
Quando dizemos “apostar” ou “investir” em uma relação (seja na esfera, tipo ou configuração que for), tentamos racionalizar a partir de cálculos lógicos algo que é tão complexo, vivo e mutável quanto a própria existência.
Relações são orgânicas, são humanas. Não podemos colocar o poder analítico à frente do poder de vivê-las na plenitude e completude possíveis (que pouco provavelmente serão super intensas e pra sempre).
Resumindo: não se limite. Se jogue, experimente, curta, viva. Se der errado deu, não é o fim do mundo, tão pouco isso que te define.