Minhas reflexões sobre a trend.
Talvez por viver inspirado por Rubem Alves: “O tempo pode ser medido com a batidas de um relógio ou pode ser medido com as batidas do coração”; me espantei ao perceber que havia se passado 10 anos!
Da última vez que notei quanta coisa muda em uma década, movido pela curiosidade de como estão e o que fazem hoje, resolvi compartilhar um projeto num grupo de gente que estudou junto.
Alguém respondeu “eu não ligava pra o que você dizia naquela época, imagina agora”.
Faziam mais de 10 anos que havíamos nos formado. Crer que somos os mesmos e que não acrescentamos nada, diz mais da estagnação e resignação do autor, do que do meu projeto, ou meu eu de hoje ou de antes.
Como eternizou Jair Rodrigues “Deixe que digam, que pensem, que falem” 😉
Em 10 anos rolou mudanças de emprego, cidade, casa, grau acadêmico, estado civil, amigos, relacionamentos, composição corporal, pessoas se foram, fiz umas viagens e, principalmente, mudei ideias, ideais e comportamentos; sem falar na maturidade que só o tempo e experiências trazem.
Claro que nem tudo foi fácil ou divertido, mas como disse Robin Williams: “Você passará por maus momentos, mas eles sempre te ajudarão a abrir os olhos para coisas que não tinha notado antes” (obrigado terapia).
É até clichê lembrar que todos cometemos erros e que eles não nos definem, tão pouco que podem não o ser para outras pessoas; mas eu tenho aprendido a olhar com mais ternura e ressignificar o passado - ao invés de julgar e me arrepender, acolher e perceber as lições aprendidas.
Seja aproveitando o que levo do passado, o que faço no presente, ou o que planejo no futuro, sempre lembro de Gabriel García Márquez: “A vida é uma sucessão contínua de oportunidades”.
Despeço-me, então, com uma reflexão de um dos maiores brasileiros: “A tarefa de viver é dura, mas fascinante” (Ariano Suassuna).