Admita, você já ficou triste ao não receber o apoio que esperava.
Por mais que a gente possa até compreender e levar a sério o fato de que a opinião de outras pessoas deve realmente ter pouco, senão nenhum, impacto sobre nossos pensamentos e ações; não é incomum que em algum momento criemos uma expectativa sobre algo.
Como relembrei no recente texto “Relações não são aposta, nem investimento” (tá no perfil, caso ainda não tenha visto - se gostar deixa seu like), a expectativa é a mãe da frustração - são criações da nossa mente e dizem respeito apenas a nós mesmos.
É super normal, então, que as pessoas não hajam da forma como projetamos e, dessa forma, a frustração venha à galope - muitas vezes acompanhada da decepção.
Não vou ser hipócrita e dizer que você deveria deixar suas frustações te afetarem menos.
Quem ensinou que você deve controlar seus sentimentos é quem te aprisionou, silenciou e invalidou; eu tô aqui pra tentar acolher.
Sente essa frustração sim! Fica triste, chateado, chora, se isola… Vive seu sentimento. Uma hora isso também vai passar.
Depois disso vale a reflexão: porque isso me afeta tanto? O que eu estou realmente buscando ou querendo? Faz sentido ter criado essa expectativa? O que fazer agora?
Um profissional pode te ajudar a encontrar essas respostas e trabalhar as questões que aparecerem.
Talvez você queira conversar com a outra pessoa, mas só faça isso depois de muita reflexão e lembre-se da criação de expectativas: essa conversa é realmente necessária? Porque você quer tê-la? Vai realmente mudar algo? Esse é o melhor momento?
Passado tudo isso, reflita se a validação que você buscava realmente faria diferença, ou se ela só estava escondendo outra coisa.
Espero que você passe por esse momento da melhor forma possível.
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