(chega, né?)
Mesmo que inconscientemente, não é raro termos um sentimento de culpa de que, ao atingirmos aquilo que desejamos (seja no campo que for), tenhamos que lidar com alguma consequência imaginária grave e negativa - mesmo que não haja evidências concretas, ou até mesmo quando há evidências contrárias a essas consequências imaginárias.
E nesse medo a gente deixa de atingir objetivos, viver aquilo que realmente queríamos, experimentar coisas novas, descobrir novos lugares de conforto, conexão e prazer, e até mesmo de evoluir.
Não custa tentar entender de onde vem esse medo e - consequentemente - essa autossabotagem, tão pouco questionar o que os causa e quais as consequências reais de enfrentá-los.
Eu perdi a conta de quantas vezes sacrifiquei meus desejos e sei que ainda ando sacrificando alguns, mas a ajuda profissional tem me ajudado a lidar melhor com isso.
É claro que não espero que ninguém se exponha publicamente aqui, mas acho válido trazer essa reflexão para que possamos analisá-la internamente.
Ademais, odiálogo segue aberto pra quem quiser (e mais ainda pra quem precisar) conversar.